segunda-feira, 5 de outubro de 2009

De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?


Made by: Gauguin, Paul

Français : D'où venons nous? Que sommes-nous? Où allons-nous? (original title)
Deutsch: Woher kommen wir? Wer sind wir? Wohin gehen wir?
English: Where Do We Come From? What Are We? Where Are We Going?
Español: ¿De dónde venimos? ¿Qué somos? ¿A dónde vamos?
Suomi: Mistä tulemme? Keitä olemme? Minne menemme?
Íslenska : Hvaðan komum við? Hver erum við? Hvert förum við?
Italiano: Da dove veniamo? Chi siamo? Dove andiamo?
Polski: Skąd przychodzimy? Kim jesteśmy? Dokąd zmierzamy?
Português: De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?
Русский: Откуда мы пришли? Кто мы? Куда мы идём?

O Mundo, talvez até o Universo, é ou são um acto único de transformismo.

Já foi iniciado este blogue e o texto inicial é o mais importante. Provavelmente será para todo o sempre assim.
Não há propósito neste blogue. Nem objecto. Nem destinatário. Quase nem há autor ou autores.
Sem rigidez, porém, há temas, por agora. Nada desaparece, tudo se transforma. O Mundo, talvez o Universo, é ou são um acto único de transformismo.

sábado, 3 de outubro de 2009

Começar pelo fim

Um blogue é uma coisa esquisita porque, ao contrário de uma carta ou de um livro, está escrito de pernas para o ar, do fim para o princípio.
Mas isto não é assim tão mau como poderá parecer, pois quem lê começa por ler uma conclusão, a súmula de tudo o que foi pensado, sentido, vivido até esse momento por quem escreve. Acede directamente a um presumível resultado de um amadurecimento, com tudo o que isso tem de bom e de mau e de assim-assim.
Uma vantagem é não passar pela confusão do contraditório, todos os sim, não e talvez que nos atravessam ou em que tropeçamos, todos.
Mas o contraditório é bom. Defende-nos até de nós próprios. Mantém-nos no sítio.
Esta forma relativizada de ver a vida e todas as coisas é uma salvação, ou uma pré-salvação para quem for crente noutras crenças.
Para ilustrar estas ideias poderia socorrer-me de frases que iriam parecer 'lugar-comum'.
Mas as frases que vão finalizar esta primeira entrada que passará a ser o fim do princípio, tendo sido escritas por quem foram, ninguém ousará afirmar que se tratam de 'frases feitas' e muito menos 'frases fáceis'.
Passo a citar:
"The realisation that I had an incurable disease, that was likely to kill me in a few years, was a bit of a shock. How could something like that happen to me? Why should I be cut off like this? However, while I had been in hospital, I had seen a boy I vaguely knew die of leukaemia, in the bed opposite me. It had not been a pretty sight. Clearly there were people who were worse off than me. At least my condition didn't make me feel sick. Whenever I feel inclined to be sorry for myself I remember that boy."(Stephen Hawking - http://www.hawking.org.uk/index.php/disability/disabilityadvice)